Alma
embriagada do imortal falerno,
Segue
cantando, no horizonte claro,
O
teu destino esplendoroso e raro,
Cheio
das luzes do porvir eterno.
Mas
não te esqueças desse mundo avaro,
O
escuro abismo, o tormentoso Averno,
Sem
as doces carícias do galerno
Das
esperanças – sacrossanto amparo.
Volve
os teus olhos ternos, compassivos,
Para
os pobres Espíritos cativos
As
grilhetas do corpo miserando!
Abre
os sacrários da Felicidade,
Mas
lembra-te do orbe da impiedade,
Onde
venceste a carne soluçando.
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Livro:
Parnaso de Além-Túmulo
Médium:
Francisco Cândido Xavier
Autor
Espiritual: Espíritos Diversos
Ano:
1932